Afinal, o que é esse sentimento tão forte que liga duas pessoas de forma única? Aquele apego que não se aprende nos livros, não se ensina nas escolas, nem se explica em músicas ou filmes. Cada um sente à sua maneira. É tão pessoal, tão intenso, que ninguém o consegue resumir numa definição certa.
Para mim, tudo começa na confiança. Não uma confiança cega, mas daquela que te permite ser tu próprio, sem máscaras, mesmo quando dói. Aquela segurança que nos dá coragem para sermos honestos, mesmo nas conversas mais difíceis. É o tipo de ligação que existe entre mãe e filho, entre irmãos, entre amigos que sabem tudo um do outro. Uma ligação que nos faz proteger, cuidar, arriscar.
E se para mim esse sentir se traduz em confiança, então é isso que vale. Quem pode dizer que está errado? Quem tem o direito de julgar o que se passa no coração dos outros? Só porque não sentimos da mesma maneira, não significa que seja menos real.
Quem sou eu para apontar o dedo e dizer o que está certo ou errado nos sentimentos dos outros? Que arrogância seria achar que compreendo tudo, que consigo encaixar algo tão profundo e assustador numa caixinha perfeita.
No fundo, eu sou só eu. E se há coisa que aprendi, é que cada um vive à sua maneira — e isso basta.

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