TENDÊNCIA
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Já desculpei vezes demais. Já perdoei sem medida. Mas esquecer… isso não.Aprendi a arrumar dores como se fossem livros numa prateleira, cada uma no seu lugar, com a sua lição.A vida ensinou-me que perdoar é um dom, mas não é sinónimo de ser tolo.Que tolerar não é aceitar tudo, e que amar… ah, amar é
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Quando cai a noite, o silêncio grita tudo o que ficou por dizer, por fazer, por sentir. Fica preso na garganta o abraço que não se deu, o “amo-te” que se engoliu, o gesto que ficou a meio.Por isso… não esperes.Queres dizer? Diz.Queres fazer? Faz.Queres partilhar? Partilha.Queres abraçar? Abraça.Queres amar? Ama.Queres ir? Vai.Mas vai sem
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Há histórias que começam com um adeus. Outras nascem de um simples “olá”.Umas arrancam-nos sorrisos. Outras trazem lágrimas silenciosas.Algumas apertam-nos o peito. Outras aliviam-nos a alma.Há histórias que nos abanam, que nos acordam para a vida. Dão-nos força para sermos mais. Para sairmos do lugar onde já não crescemos. Para seguirmos atrás dos nossos sonhos,
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Será possível definir a Saudade? É difícil capturar esse sentimento em palavras, quase impossível caracterizá-lo. A Saudade é complexa, mistura de desconforto com aceitação.Não consigo defini-la completamente. Talvez porque a sinto profundamente, como um toque constante na minha vida diária.A Saudade é visceral. É um sentimento que nos consome devagarinho, recordando-nos daqueles que amamos. E
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Há ligações que transcendem o acaso e ultrapassam qualquer projeção. São forças subtis, intensas, que desafiam a lógica e silenciam a razão. Um impulso invisível aproxima diferenças, despertando uma sintonia rara, quase magnética. Não há espaço para receios quando o sentimento é inteiro. A presença reconforta, o silêncio acalma, e o tempo partilhado adquire um
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Hoje quero falar-te de mim, da vida e daquilo que ela tem guardado para cada um de nós.Há quem acredite que nascemos com o destino traçado, como se tudo já estivesse escrito algures, à espera de acontecer. Mas eu não consigo engolir essa ideia. Prefiro acreditar que somos nós que vamos desenhando o caminho —
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Por que esperar pelo amanhã, se ele é incerto e desconhecido? O amanhã escapa ao nosso controle, não sabemos o que nos reserva nem o que nos aguarda. O que realmente importa é o que fazemos hoje. O presente molda o futuro.Somos resultado de nossas vivências, das escolhas feitas, das palavras ditas, das experiências vividas,
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Poucos hoje entenderiam, e os do passado já o esqueceram ou nunca o conheceram. Os de hoje vivem em círculos de excitação, com saídas rápidas para destinos de paixão ardente sem vínculo. Os do passado, muitos subsistem com clichês vazios, corações frios e aspirações silenciadas. Habitam uma rotina fria e monótona, interrompida ocasionalmente por uma
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Hoje em dia, está tudo a desaparecer… inclusive aquele sentimento que nos faz sorrir sem razão. Já ninguém tem tempo para se entregar, para sentir devagar, com verdade. Estamos tão focados na carreira, nos objetivos, no “ser alguém”, que nos esquecemos de partilhar a viagem com outra pessoa.Vivemos com medo. Medo de nos perdermos, medo
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Afinal, o que é esse sentimento tão forte que liga duas pessoas de forma única? Aquele apego que não se aprende nos livros, não se ensina nas escolas, nem se explica em músicas ou filmes. Cada um sente à sua maneira. É tão pessoal, tão intenso, que ninguém o consegue resumir numa definição certa.Para mim,
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Haja saudades que apertam o peito, noites em claro a remoer o que podia ter sido e dias que parecem não acabar. E no meio de tudo isto, há sempre aquela réstia de esperança teimosa que nos empurra para a frente.O que sentimos por alguém, quando é genuíno, é das melhores coisas que a vida



