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A Solidão: O Poder do Silêncio Interior

A solidão não é só estar sozinho. É aquele silêncio que aparece mesmo quando há gente à volta. É o vazio que se instala no peito sem pedir licença. É o momento em que percebes que, às vezes, o que te falta não é companhia, é alguém que realmente te veja.
A solidão tem má fama, mas a verdade é que ela também ensina. Mostra-te quem és quando ninguém está a olhar. Mostra-te o que dói, o que falta, o que sobra. Mostra-te que há dias em que o mundo parece grande demais… e tu pequeno demais.
Mas também te mostra força. Porque sobreviver aos teus próprios pensamentos é uma espécie de superpoder. E crescer no meio do silêncio é uma vitória que ninguém te tira.
A solidão é dura, sim. Mas também é honesta. É aquele espelho que não mente, mesmo quando preferias que mentisse. É o intervalo entre o que foste e o que estás a tentar ser.
E sabes o mais curioso? É que, muitas vezes, é na solidão que finalmente te encontras. Que percebes o que queres, o que não queres, quem és e quem já não tens de ser. É ali, no meio do silêncio, que começas a ouvir a tua própria voz, aquela que abafaste durante tanto tempo.
A solidão não é o fim. É o início de qualquer coisa nova. É o espaço onde te reconstróis, onde te limpas do ruído, onde voltas a ti.
Por isso, se estiveres a passar por ela, não te envergonhes. Não te culpes. Não te escondas. A solidão não te define, molda-te. E um dia, quando olhares para trás, vais perceber que foi ali, naquele vazio, que começaste a preencher-te de verdade.

— Filipe de Luar

Um mergulho profundo na solidão, não como vazio, mas como o lugar onde finalmente te encontras. Clica e lê o texto completo.

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