Há olhares que nos deixam sem palavras, como se fossem espelhos de tudo o que sentimos cá dentro. Há olhares que abraçam, que transmitem carinho e empatia, e que falam diretamente à alma. Num só olhar cabe o mundo inteiro, e nesse instante tudo se mistura: silêncio, emoção, verdade.
Há olhares que são pura esperança, capazes de acender luzes nos corações mais apagados. Olhares que aconchegam, que dão força para continuar, que sussurram fé e coragem quando mais precisamos.
Mas também existem outros… Olhares que carregam medo, dor, súplica. Olhares escuros, da cor da noite, que gelam por dentro, talvez porque lhes falta o brilho de outros olhares.
E é aí que percebemos: um olhar nunca é só um olhar. É um universo inteiro de mistérios, emoções e histórias não ditas. É linguagem sem palavras, é poesia sem versos, é magia sem truques.
No fundo, cada olhar é uma chave. Uns abrem portas para a ternura, outros para a esperança, outros ainda para a dor. Mas todos nos lembram que sentir é viver e que, às vezes, basta cruzar olhares para mudar tudo.

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