Hoje só me apetece uma coisa: um abraço.
Não um qualquer, mas aquele que aperta a alma, que nos segura como se o mundo pudesse parar ali.
Um abraço cheio de força, de ternura e daquela magia que não se explica. Um abraço que é melodia, que faz o coração vibrar, que nos lembra que ainda estamos vivos.
Tenho saudades desse abraço. Do teu.
Do abraço que não larga, que não solta, que diz sem palavras: “fica”.
Porque um abraço verdadeiro é casa.
É o sítio onde cabe tudo — a alegria, a tristeza, a saudade, até o silêncio.
E quando falta… ficamos mais vazios.
Às vezes dou por mim a imaginar: receber um abraço tão forte que até os ossos rangem. Sinal de que é real, de que é inteiro, de que é nosso.
Um abraço que arrepia, que aquece, que fica gravado na pele e na memória.
Hoje queria isso. Só isso.
O nosso abraço.
Porque nada cura melhor os dias cinzentos do que dois corpos que se encontram e decidem não se soltar.
Até lá, espero. No meu canto, à espera do teu abraço.

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