O que eu não dava para te ter agora.
Um abraço teu. Um beijo teu. A tua pele na minha, o teu cheiro a prender-me o fôlego, o teu corpo a falar com o meu.
Sem ti, o abraço perde sabor. O beijo perde cor.
E eu aqui, a arder de saudades, com esta vontade louca de te roubar. Roubar-te no meio da rua, na praia deserta, num restaurante cheio. Não importa a hora, não importa quem olha. O que importa és tu.
Um abraço roubado é amor. Um beijo roubado é destino.
E eu só penso em roubar-te outra vez, sem pedir licença, sem desculpas, só porque és meu lugar.
Deixa-me sonhar contigo até que o sonho se faça carne.
Deixa-me imaginar-te até que a realidade me desperte.
Porque tu és o meu delírio, a minha falta de ar, a minha tentação preferida.
Se não te posso ter, que me deixem sonhar.
Mas quando chegar o dia certo… prepara-te: vou roubar-te um abraço, um beijo e vou guardá-los bem fundo em mim, como quem guarda o próprio coração.

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