Quando te vejo, o mundo pára.
Apetece-me abraçar-te, colar o meu corpo ao teu, sentir a tua pele sem filtros nem pressas.
O teu jeito meio tímido, meio provocante, deixa-me à beira da loucura.
Há algo em ti que me desarma — um fogo que acendes sem esforço e que me consome por dentro.
O desejo de te ter, de te guardar, de te conquistar, nasce dessa ausência que deixou ferida.
Quero devolver ao peito aquilo que um dia se perdeu: a alegria, a chama, o que era nosso.
A tua presença faz o meu coração tropeçar.
O teu olhar? Um feitiço.
Fico paralisado, ridiculamente rendido, como se estivesses a hipnotizar-me só com o teu respirar.
És um doce pecado e eu peco sem culpa.
Porque há pecados que salvam, que purificam, que nos devolvem a vida.
E tu… és essa tentação que quero morder, sem remorsos.
Pecar por ti não é errar — é querer mais, querer forte, querer fundo.
És o sonho proibido que grita dentro de mim.
O impulso que me leva, o desejo que me levanta.
E talvez seja esse o verdadeiro começo: querer-te com tudo o que tenho.
Quero-te.
Quero-te com os olhos, com as mãos, com a boca.
Quero-te no cheiro, no toque, no arrepio.
Quero-te agora. Sem filtros. Sem medos.
Querer-te é saber que não és só um devaneio bonito — és real, estás aqui, és verdade.
O sonho mais bonito é aquele que se vive acordado.
Olhar-te, tocar-te, sentir-te… é como confirmar com os sentidos o que o coração já sabe.
O teu cheiro cola-se a mim, invade-me, fica.
O teu beijo? A certeza de que há sabores que valem mais do que mil palavras.
Tu és o meu desejo. O meu delírio. O meu vício.
És a razão por trás do meu querer, o motivo do meu ser.
TU ÉS.

Deixe um comentário