Nos meus sonhos… és tudo.
Mas és mais do que sonho. És desejo em carne viva, és presença que se sente até de olhos fechados.
És Deusa e Miúda, Princesa e Tentação. Um misto perfeito de ternura e loucura.
Vejo-te. Toco-te. Beijo-te.
Sinto-te como quem descobre o sentido da vida na pele de alguém.
Percorro-te devagar, com sede de decorar cada curva, cada traço, como se fosses um mapa sagrado que só eu posso explorar.
O teu corpo?
Não é só corpo. É arte. É templo. É casa.
E eu entro como quem entra num lugar sagrado, com respeito, com fogo, com fome.
Esculpo-te com os dedos, com a boca, com a alma inteira.
Mas há um momento em que até o sonho cansa.
Porque sonhar sem viver é fome sem pão, é sede sem água.
E ninguém é feliz a sonhar sozinho.
O verdadeiro sonho é aquele que se toca, que tem cheiro, que nos arrepia por dentro.
É aquele que acontece a meio de um beijo, no calor de um abraço, no silêncio que grita “fica”.
É quando o desejo sai da cabeça e se torna pele.
Por isso… vive.
Não guardes o sonho na gaveta.
Corre atrás, toca, sente, transforma-o em realidade.
Porque o amor, quando é vivido, é o maior sonho que existe.
E é aí, nesse instante em que o sonho se faz carne, que a vida acontece.

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