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O tempo não volta, aproveita agora

Quando cai a noite, o silêncio grita tudo o que ficou por dizer, por fazer, por sentir. Fica preso na garganta o abraço que não se deu, o “amo-te” que se engoliu, o gesto que ficou a meio.
Por isso… não esperes.
Queres dizer? Diz.
Queres fazer? Faz.
Queres partilhar? Partilha.
Queres abraçar? Abraça.
Queres amar? Ama.
Queres ir? Vai.
Mas vai sem medo. Porque o maior erro é ficar parado, à espera que a vida se resolva sozinha — e ela não resolve. Só passa.
Somos mestres em exigir que o outro se abra… mas guardamos os nossos próprios medos debaixo da pele. Fingimos que está tudo bem, quando cá dentro está tudo por dizer. Julgamos os outros por não avançarem — mas também nós ficamos na retaguarda, amarrados ao orgulho e ao receio.
E temos pena.
Pena de não sermos mais corajosos.
Pena de não nos libertarmos daquilo que nos trava.
Pena de sabermos que isso também trava o outro.
Estamos sempre à espera do primeiro passo — o pedido de desculpa, o “sinto a tua falta”, o “preciso de ti”. E enquanto esperamos… perdemos. Perdemos tempo, momentos, oportunidades. Perdemos pedaços de nós.
A verdade? A conversa não devia ser um caminho solitário. Cada um devia andar metade. Encontrar-se no meio. Porque falar é pontes, é cura, é começo.
A vida não tem botão de pausa. Não tem replays.
Só tem agora.

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