Há histórias que começam com um adeus. Outras nascem de um simples “olá”.
Umas arrancam-nos sorrisos. Outras trazem lágrimas silenciosas.
Algumas apertam-nos o peito. Outras aliviam-nos a alma.
Há histórias que nos abanam, que nos acordam para a vida. Dão-nos força para sermos mais. Para sairmos do lugar onde já não crescemos. Para seguirmos atrás dos nossos sonhos, desejos e planos. Há histórias que são atalhos para um mundo melhor, ou pelo menos, para um mundo mais nosso.
Histórias? Todos temos as nossas.
Todos os dias escrevemos mais uma página no livro que somos.
Histórias que nos moldam, que nos explicam. Que nos definem, mesmo quando parecem confusas.
E há aquelas que nunca acabam. Mesmo que o “para sempre” não exista, há histórias que ficam. Ficam em nós, connosco, por mais que o tempo passe ou que o mundo mude. São nossas. Ponto. E ninguém nos as tira.
Pode doer a quem quiser, mas o que sentimos é nosso. E há histórias demasiado bonitas para serem esquecidas.
Momentos que merecem ser lembrados. Sempre.
Histórias com alma.
Com coração.
Com amor.
Histórias cheias de história.
Umas recentes. Outras com pó.
Algumas com asas. Outras com peso.
Umas felizes, outras duras.
Mas todas nossas.
Há histórias que são tesouros. Outras, fardos.
Algumas caminham em paralelo. Outras tropeçam a cada curva.
Mas cá estamos. De pé. Únicos. E inteiros.
Há histórias que continuam vivas, mesmo sem final.
Mesmo sem futuro. Mesmo sem esperança.
Histórias inacabadas que, ainda assim, nos fazem sorrir. Ou chorar.
Mas, acima de tudo, que nos fazem sentir vivos.
E depois, há aquelas histórias que tentamos terminar… mas não conseguimos.
E outras que queremos começar… mas ainda não sabemos como.
Porque há histórias que são tão nossas, tão íntimas, tão sentidas… que ficam.
Para sempre.

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