O barulho do silêncio, já tive o privilégio de o ouvir. Em certos momentos, onde nada o ecoa, fui capaz de o ouvir distintamente, como a tela de uma colagem a que os ruídos se sobrepunham, o chilrear dos pássaros, o marulhar da água, o sussurrar do vento e até o murmúrio da minha respiração que reduzi, para não incomodar. E no fundo, bem no fundo, lá estava ele, o silêncio, unicamente o silêncio e nada mais a olhar para mim, a sublinhar a minha imensa felicidade e no meio deste silêncio poder ouvir as respostas e tirar as minhas conclusões.
Por vezes, quando ficamos em silêncio é que nos fazemos ouvir. Quando ausentes, mais presentes somos. Os sentimentos não tem validade, nem distância.
O silêncio é mestre nas respostas que buscamos, mas prefiro a tua voz e a tua pele perto de mim.
AMORES CLANDESTINOS
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