Um abraço daqueles sentidos, demorados, que falam sem dizer uma palavra. Porque às vezes, o que a gente precisa mesmo é de dois braços à volta do corpo e de um coração que se encoste ao nosso.
O abraço é o colo dos crescidos. É remédio para a alma cansada, ânimo para os dias pesados e aconchego quando o mundo parece frio demais. A ciência até já confirmou: abraçar faz bem, reduz o stress, fortalece o sistema imunitário e acalma o coração.
Mas não é preciso provar nada. Quem já recebeu um abraço verdadeiro sabe: há abraços que nos seguram quando estamos prestes a cair. Que dizem “estou aqui” sem precisar de mais nada. Que colam pedaços partidos e limpam lágrimas sem mãos.
Um abraço, quando vem de quem gostamos, faz parar tudo. O tempo, o ruído, o medo. Só existe aquele instante onde o mundo faz sentido. Há abraços que não tocam só o corpo, tocam a alma inteira.
Se puderes hoje, dá um abraço. À tua mãe, ao teu pai, a um amigo, ao teu amor, a ti próprio. E se te derem um, aceita. Sem pressa. Porque um bom abraço tem esse poder mágico: não resolve tudo, mas ajuda-nos a continuar.

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