A vida, com as suas voltas e reviravoltas, vai-nos fazendo criar muralhas. Vamos levantando filtros, defesas, pequenas barreiras para não nos magoarmos tanto. E até faz sentido… Mas, no meio disso tudo, há tanta coisa que fica por dizer, por sentir, por viver.
Se eu conseguisse baixar a guarda, mesmo que só por um bocadinho… talvez fosse mais feliz. Ou talvez não. Mas sei que, às vezes, sabe mesmo bem tirar a máscara e dizer o que vai cá dentro. Às vezes, fugir do automático é a única forma de lembrar o sabor doce da vida.
Se eu deixasse cair as defesas agora… dir-te-ia tudo.
Diria, sem rodeios, que és o meu pensamento constante, o meu ponto de partida e de chegada. Que desde o primeiro olhar, tudo mudou em mim.
Que gosto de ti. Que te adoro. Que te amo. Que quero construir um “nós” com raízes fundas e sonhos sem limites.
Diria que me fazes crescer, que me dás asas e vontade de ser melhor.
Que adoro o modo como me fazes pensar, como me desarmas com um sorriso ou um silêncio.
Diria que és o meu sonho bonito, aquele onde quero morar para sempre, com amor inteiro e apoio sem fim.
E sim… diria que viver sem ti custa. Que me viciei em ti, no teu cheiro, no teu toque, no teu abraço.
Fazes-me falta… toda. Inteira. Como só tu sabes ser.
Filipe de Luar 
Deixe um comentário