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Quando a saudade aperta

Adormeço com esta saudade que me consome devagarinho, como se o coração respirasse por memórias em vez de ar. Há sentimentos que não se explicam, só se sentem e esta saudade é um deles. Tão forte, tão real, que quase a consigo tocar. Ela aparece sem pedir licença e instala-se como se fosse dona de mim.
Sinto falta. De ti. De nós. E quanto mais o tempo passa, mais certeza tenho disso. Hoje dói, mas amanhã vai doer mais. E depois? Só Deus (ou o coração) sabe.
Era suposto hoje ser diferente. Acordar com aquele brilho nos olhos, com aquela paz que só tu sabes dar. Mas não, acordei com o peito apertado, como quem carrega um mundo no silêncio. E mesmo assim, continuo a lutar contra esta saudade, como quem tenta remar contra a corrente sem saber nadar.
A tua ausência pesa, e a saudade que ela traz não é só tristeza, é lembrança de tudo o que fomos. Porque a saudade só dói quando o que ficou para trás foi bom.
E sabes que mais? A saudade é prova de que vivemos algo bonito. Que rimos, chorámos, partilhámos. Que houve amor, verdade, momentos que valeram a pena.
No fim, talvez seja isso:
A saudade só existe onde antes houve felicidade.
E isso, meu bem… isso ninguém nos tira.

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Uma resposta a “Quando a saudade aperta”

  1. “Quando a saudade apertar. Lembra que a gente já foi amor. Exagerado, mas era amor”. Girassol – IVYSON [ https://open.spotify.com/intl-pt/track/5BLShRvEy6OQNXzkawWLvj ]

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