Hoje acordei meio em silêncio por dentro. Acordei meio vazio, com aquela sensação de falta… de ti. Faltava-me o teu abraço, o teu beijo, o teu cheiro. Faltava-me o calor do teu corpo e a calma da tua voz. Senti saudades de tudo o que ainda não vivemos, daquilo que só existe nos meus sonhos e nos “e se” que nunca aconteceram. Acordei com vontade de te ter aqui, sem filtros, sem desculpas, só tu e eu.
Às vezes penso se este sentir é legítimo. Mas depois lembro-me que amar não precisa de permissão. Que querer alguém não se explica. Sente-se. E eu sinto. Com todas as incertezas e medos, mas também com toda a coragem de quem sonha alto.
Hoje acordei com uma vontade doida de mudar o mundo. O meu, o teu, o nosso. Porque há dias em que basta um abraço para fazer o mundo girar mais devagar e um beijo para pôr tudo no lugar.
Mesmo que pareça distante, estou aqui. Sempre estive. Às vezes a timidez esconde o que o coração grita, mas não apaga. E a saudade… essa, consome devagar. Corrói. Faz doer sem ferir.
Hoje só queria poder sussurrar-te ao ouvido: gosto de ti. Sem medo. Sem pressa. Só verdade.
Nunca deixes a saudade mandar mais que os teus sonhos. Nunca deixes de lutar por Amor.
Porque quem ama não se esconde. Ama. Vive. E se puder… fica.
- Filipe Miguel
Filipe de Luar 
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