Sabes aquela vontade de estar com alguém e esquecer o resto do mundo? Aquela vontade que aperta o peito, queima por dentro e sussurra baixinho: “Vai!” É isso que sinto por ti.
Não quero saber das regras, dos julgamentos ou do que os outros pensam. A vida é minha, os sentimentos são meus e o meu coração não aceita ordens. Sigo o que ele diz e ele diz que és tu. Quero-te aqui, agora. Quero o teu riso ao pé do meu, os teus olhos nos meus, os teus silêncios que dizem tanto.
Hoje, só me apetece dizer-te: Apeteces-me. Com tudo. Com essa tua loucura boa, com o teu abraço que encaixa no meu. Adoro-te, e não é da boca para fora. É da alma para dentro. Quero que saibas, mesmo que já o saibas.
Quero-te, porque sei que te vou querer amanhã e depois e sempre. Desejo-te, com aquela vontade que não espera, que sente, que vive. Anseio-te, como quem anseia por ar depois de mergulhar fundo. E sim, às vezes perco-me. Nas memórias, nas palavras que não disse, nas que ainda vou dizer. Mas sei o caminho de volta: és tu.
Preciso de ti. Para rir, para sonhar, para ser feliz. E se às vezes pareço demais, desculpa… mas é que gosto mesmo de ti. Muito. E sim, tenho medo, medo de perder-te, porque amar assim é coisa séria.
E a saudade? Essa malandra? Está cá todos os dias. Mas aprendi a dançar com ela. E quando pesa demais, sento-me na areia, olho o mar e falo contigo em silêncio.
Porque hoje, mais do que nunca… apeteces-me.
- Filipe Miguel

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