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Quando alguém entra em ti sem avisar

Sabes… no amor não há guias, nem fórmulas mágicas. Não há regras escritas ou caminhos certos. E, sinceramente, ainda bem que não há. Porque amar não é uma escolha consciente, é algo que nos acontece, assim, do nada. Um dia acordas e percebes que aquela pessoa entrou em ti sem pedir licença.
Não se escolhe quem amar. O amor aparece quando menos esperamos, sem lógica, sem planear. E quando chega, entra com tudo: sacode-nos por dentro, muda-nos o riso, os planos e até o ritmo do coração.
E amar… o que é, afinal? Como se explica? A verdade é que não se explica. Só se sente. E quando se sente, tudo à volta muda. Ficas mais leve, mais feliz, mais tu. Até o mundo parece um bocadinho mais bonito. O amor é como um filtro bom que colocas nos teus dias, daqueles que não disfarçam, mas realçam tudo o que é verdadeiro.
E o melhor? É que o amor faz bem. À alma, à cabeça, ao corpo. Traz paz, traz riso, traz vontade de viver. É uma espécie de magia que transforma tudo. Uma loucura boa que nos leva ao céu e, às vezes, também nos desafia a levantar depois das quedas.
O amor não se força, não se inventa, não se compra. Ele aparece. E quando é verdadeiro, tu sabes. Não há dúvidas. Vem com força, com intensidade, com aquele friozinho bom na barriga. E fica. Porque o amor de verdade não foge, fica e transforma.
Por isso, deixa o amor acontecer. Deixa que ele entre, mesmo que não bata à porta. Mantém o coração destrancado, pronto para ser surpreendido. Porque o amor entra de mansinho, mas faz-se notar como um vendaval bom.
Estar apaixonado é das melhores sensações do mundo. Nem sempre sabemos porquê, nem como aconteceu. Mas sentimos. E isso basta. O amor só vale a pena quando é sentido de verdade.
Vamos continuar a aprender com o amor. A sermos surpreendidos por tudo o que ele nos traz de bom. Que nunca nos falte essa vontade de viver com o coração cheio!
Porque amar é viver. E viver com amor é ter a vida a cores.
Então, ama. Ama sem medo. Ama com tudo. Porque é esse amor que faz a vida valer mesmo a pena.

  • Filipe Miguel
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