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Nem tudo é o que parece

Nem tudo o que parece… é.
Quantas vezes achamos que já percebemos tudo, só porque vimos ou ouvimos qualquer coisa? Mas a verdade é que nem sempre aquilo que parece óbvio corresponde ao que realmente está a acontecer. Cada pessoa carrega a sua história, os seus motivos, as suas lutas. E é aí que tudo muda, porque o que é “verdade” para uns, pode ser apenas aparência para outros.
O problema? É que somos rápidos a tirar conclusões. Julgamos pelo que vemos, sem procurar entender. Fazemos filmes na nossa cabeça e damos-lhes finais que nada têm a ver com a realidade. E depois dá asneira… porque as aparências, essas, enganam. E muito.
As pessoas não são o que vestem, o que mostram ou até o que dizem. São o que fazem quando ninguém está a ver. O carácter não grita, revela-se. E isso não se apanha num primeiro olhar.
O ser humano tem esta mania de se iludir… e de iludir os outros. Fantasiamos, idealizamos, encaixamos os factos naquilo que queríamos que fosse. E quando a realidade não corresponde à história que inventámos, desiludimo-nos.
Interpretar a vida exige atenção. Requer parar, observar e tentar ver para lá do óbvio. Mas dá trabalho… e nem sempre temos paciência. E acabamos por viver de suposições, em vez de factos.
Mas viver com clareza é isso mesmo: saber distinguir o que é real do que é só fachada. E mesmo assim, manter espaço para um bocadinho de sonho. Porque também faz parte — sonhar, imaginar, acreditar. Só não deixes que a fantasia te cegue. A vida é feita de equilíbrio: entre o que é e o que queremos que seja.

  • Filipe Miguel
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