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Se eu te desaparecesse de vez?

Na vida real, o pressuposto inicial nunca se sabe antecipadamente, e a minha alma sem norte já provou demasiados finais não anunciados para… Para quê? Esperar o próximo? Fugir…?
Oferecer-te-ia o meu silêncio, porque é o de mais puro e verdadeiro que ainda me é dado ter. E se não lhe escutasses a poesia, nada mais restaria para aguentar.
Se soubesse que te veria hoje pela última vez, amar-te-ia como sempre te amei, como se deve amar como ninguém… sim! Não se deve amar ninguém como eu amei, com tamanha intensidade e entrega, em que o simples pensamento de ausência e afastamento causa falta de ar e perda de apetite, em que se tenta fechar os olhos ao óbvio para não ver o que se passa, em que se tenta silenciosamente perdoar o imperdoável, em que se permite de tudo um pouco, mesmo esperneando. Perdes o Norte e a noção de ti próprio. Não se deve amar assim ninguém! Se alguém faz outro sentir isto, está mal, não se magoa quem se ama e sim, aguenta-se muito bem não ver, não ouvir, não estar com…. E quanto mais cedo isso for real na cabeça de quem espera, melhor. Mas é o modo de o destino dizer “direcção errada… muda de rumo…”
Tudo na vida tem um significado. Amizade ou Amor são sentimentos muito nobres, por isso temos que nos respeitar. Quando um deles sai da nossa vida claro que sofremos, mas temos que aguentar com essa perda. A vida continua…
Se eu te desaparecesse de vez, o que farias?

  • Filipe Miguel

AMORES CLANDESTINOS
Livro disponível para venda aqui:
https://www.livrariaatlantico.com/palavras-soltas/amores-clandestinos

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