Eu sou um acidentado permanente.
Só eu farto-me de cair e nada! Uma das vezes até caí de queixos!
Mas há acidentes com finais felizes, que acabam por mudar e fortalecer a nossa vida!
De volta às rotundas rústicas da vida, enroscado nos pedais dos olhos, contorci as dores do flagelo de te perder do alcance do meu coração.
O Tombo em sinal sonoro de bombo, das arranhadelas do jardim do teu vestido despido em mim, colocamos a roda dianteira sobre as vidas . Tu de um lado eu do outro, contornamos o semáforo e seguimos viagem. Nus, rasgados, arranhados e assanhados. Fugimos estrada fora.
Há acidentes bons, com finais felizes.
- Filipe Miguel
AMORES CLANDESTINOS
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