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Escrevo para me curar

Escrevo o que penso, o que sinto, o que sonho. Escrevo o que me dói e o que me salva. Às vezes, escrevo só para dar nome ao silêncio que vive em mim. Há coisas que não consigo dizer em voz alta… mas nas palavras escritas, tudo ganha forma.
Guardar tudo cá dentro cansa. Dói. E essa dor, por mais invisível que seja, pesa. As palavras que não dizemos transformam-se em nós no peito. Mas quando as deixamos sair — mesmo que em papel — a alma acalma, o coração agradece.
A minha escrita vem de tudo: sonhos, saudades, amores, dores, momentos que vivi ou apenas imaginei. Às vezes, invento personagens só para dizer o que não tenho coragem de dizer como eu.
Sou feito de emoções. Sou mais sensível do que pareço, mais tímido do que gostava. Mas isso não me faz menos humano. Só me faz… eu.
Não quero ser perfeito. A perfeição aborrece-me. Quero ser verdadeiro. Quero continuar a escrever, e no meio das palavras, encontrar paz.
No fundo, só quero isto: ser feliz. E ser feliz a escrever.

  • Filipe Miguel
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