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Beija-me Como Se Fosse a Última Vez

Com o coração nas mãos e a pele em chama, confesso-te sem rodeios: o teu corpo é como um segredo escrito em braille e eu só quero lê-lo devagar, com as mãos e com a boca, como quem saboreia cada vírgula. Quero explorar-te sem pressas, como quem tem todo o tempo do mundo e nenhum medo de se perder.
Quero sorrir-te, porque um sorriso abre portas e derrete barreiras. Quero desejar-te o melhor, sempre, porque quando tu brilhas, o mundo à tua volta ganha outra cor. Mas também quero devorar-te com sede, com fome de ti, perder-me no teu sabor, enlouquecer contigo até não saber onde acabas tu e começo eu.
Quero ser quem te mata essa sede de loucura, quem desperta em ti todos os arrepios e suspiros. Quero sentir a tua boca na minha, agarrar-te forte e deixar-me levar nesse abraço onde tudo faz sentido. Quero ser o teu porto seguro, o teu abraço depois de um dia difícil, o teu colo nas noites mais longas.
Quero amar-te sem regras, sem limites, como se cada toque fosse o último. Quero que o teu cheiro fique gravado na minha pele e que o teu nome ecoe nos meus sussurros. És o meu mapa, o meu norte, a bússola que nunca falha. E eu só quero aventurar-me em ti, descobrir cada milímetro, cada segredo, cada pedaço que ainda não conheço.
Que não fique nada por sentir, por dizer, por viver. Porque o teu olhar incendeia-me, como se dissesse tudo sem dizer nada. Beija-me como se disso dependesse o mundo. Porque às vezes, um olhar vale mais do que mil palavras. E quando tudo silencia, resta-me apenas sonhar… contigo. Sempre contigo.

  • Filipe Miguel

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