Sabes, é nas diferenças e nos momentos difíceis que as relações se testam a sério, seja no amor ou na amizade. É aí que ou se fortalecem ou se desmoronam. Quando percebemos que já não há volta a dar, é importante ter coragem de deixar ir quem nos magoou demais. Às vezes, terminar é um ato de amor-próprio. Ninguém é feito de ferro! Somos todos feitos de carne, osso e coração.
Desistir não é vergonha nenhuma. Aliás, é uma prova de inteligência perceber que insistir no que nos faz mal só nos afasta da felicidade. Quando optamos por terminar o que nos destrói, abrimos espaço para coisas boas entrarem. Desistir, nestes casos, é ser forte, é entender que não vale a pena perdermos mais pedaços de nós num lugar onde já não existe “nós”.
A verdade é que o ser humano é pequeno para entender a eternidade, mas grande o suficiente para se adaptar à rotina. Nunca devemos desistir de viver ou de ser felizes. Desistir apenas daquilo que já não faz sentido é mudar a forma de lutar, é recomeçar com mais amor-próprio, mais vontade de viver.
A vida é cheia de desafios, e cada um lida com eles como sabe. O importante é seguir em frente, crescer e aprender. No amor e na vida, tudo acontece como tem de acontecer. O que tiver de ir, vai. O que for para ficar, fica, às vezes quando menos esperamos. Não vale a pena forçar.
O amor, esse teimoso, pode até adormecer por uns tempos, mas se for verdadeiro, encontra sempre caminho. Quando duas almas são uma bússola uma da outra, não há distância que as desvie. E acredita: o que for teu, o universo arranja sempre maneira de te entregar no tempo certo.
- Filipe Miguel

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