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Quando a Paixão Arde e Transforma

O amor… ah, o amor! Ele aquece-nos a alma e, ao mesmo tempo, deixa-nos meio loucos. É como aquela guloseima que adoramos, mas que também queima. O amor é descoberta que nos vira do avesso, é fogo que nos consome sem pedir licença, que nos deixa viciados em cada toque, cada olhar.
O verdadeiro amor é um incêndio por dentro. Arde sem se ver, mas não dá descanso até encontrarmos a sua fonte. A fonte do prazer. Mas e quando só recebemos gelo em troca? Quando o nosso fogo bate num bloco frio, sem faísca? Que amor é esse, afinal?
O ponto fogo do amor é aquele momento mágico que nos deixa em brasa, em êxtase. É a fusão de dois corpos, duas almas. É energia que cresce, que vibra, que preenche o vazio que nem sabíamos que existia. É aquele ponto que transforma a saudade em vontade, e a vontade em amor. É o que nos faz sentir vivos!
E quando esse ponto desaparece? Quando há ausência, sente-se uma dor, uma falha interna. Uma linha partida, onde de um lado havia amor… e do outro, nada. Mas tudo passa, não é? As linhas cruzam-se, os pontos seguem o seu rumo. E um dia, tudo encontra o seu lugar. Em cada linha, uma memória. Em cada fogo, um ponto.
Há amores que, mesmo querendo, não conseguimos apagar. São labaredas para a vida toda. Mas com esta correria do dia a dia, os empregos que nos afastam, tornamo-nos mais frios, mais distantes.
Só que o amor não é tarefa solitária. Não se ama por dois. Ou os dois mergulham nesse fogo, ou o vazio acaba por vencer. Porque amar de verdade… é descobrir, juntos, o ponto fogo do amor.

  • Filipe Miguel
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