
É nos altos e baixos da vida que percebemos quem está mesmo do nosso lado. Qualquer pessoa consegue gostar do que temos de bom. Difícil mesmo é aceitar os nossos defeitos, ficar por perto quando tudo desaba e continuar a escolher-nos todos os dias, mesmo quando não estamos no nosso melhor.
Amar não é só dizer “amo-te”. Amar é aceitar o outro tal como é — com falhas, manias, medos e cicatrizes. É rir nos bons momentos e segurar a mão nos maus. É cuidar quando o outro mais precisa, é respeitar e confiar. Sem respeito nem confiança, o amor não sobrevive.
O amor verdadeiro não é feito de aparências nem de momentos perfeitos. É construído com tempo, dedicação e muita paciência. Não é sobre querer mudar o outro, mas sim sobre aprender a amar cada imperfeição. Porque, no fim de contas, são essas pequenas imperfeições que tornam alguém único.
Amar é estar presente, é investir tempo, é querer crescer juntos. É conversa, carinho, passeios, abraços, gargalhadas. Não é tempo perdido, é tempo bem investido no outro e num futuro a dois.
E sabes? Quando o amor é mesmo verdadeiro, ele ultrapassa tudo. Não é um conto de fadas, mas é real. Porque quem ama de verdade, escolhe-te todos os dias mesmo quando podia escolher não o fazer.
Fica com alguém que te faça sentir em casa, que olhe para ti e saiba, sem hesitar, que és tu. Porque o amor, quando é genuíno, não precisa de promessas. Vê-se, sente-se e vive-se. Sempre.
- Filipe Miguel
Deixe um comentário