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À partida todos têm a capacidade de nos magoar

Existe sempre um medo profundo de nos magoar-mos. Então não nos damos, ficamos a balançar na corda com as duas mãos bem firmes, com medo de cair e depois pensamos que a agir assim vamos acabar por perder momentos que poderiam ser memoráveis.
O tempo passa e vamos soltando primeiro uma mão e depois a outra prontos para saltar, mas não está lá ninguém para nos apanhar, porque perdemos tempo a agir, a decidir.
Não é que tenham todos a mesma capacidade! Só a tem aquele(a) que realmente nos importa, ou nos iludimos! E quando isso acontece, os culpados somos nós! Nós, porque mesmo depois de tanto sofrer, voltamos a dar uma hipótese! Erguemos os nossos muros, mas há mais pequena coisa e quando baixam voltamos ao mesmo! Mas isso também já não é defeito, é uma virtude. E o que não nos destrói, torna-nos mais fortes!
Eu que o diga, mas ser fechado não é válido, abrindo a alma é sempre um risco, amamos com a alma não com coração, mas coisas lindas e maravilhosas acontecem, as más servem de aprendizagem.
A mágoa é como tudo, com dois lados. Ate os “e se?” têm dois lados. Por isso, antes uma afirmação do que uma questão.

  • Filipe Miguel

AMORES CLANDESTINOS
Livro disponível para venda aqui:
https://www.livrariaatlantico.com/palavras-soltas/amores-clandestinos

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