Filipe de Luar

A vida é um sopro efémero, uma narrativa que se desenrola sem avisos. A cada instante, somos lançados em novos percursos, aprendendo com desafios e crescendo com as experiências. O amor transcende uma simples emoção; é a essência que dá cor e sentido a cada momento. Viver é estar conectado a esse sentimento, encontrar significado nas batidas do coração e descobrir, nos laços que criamos, a verdadeira razão da nossa existência.
Cada jornada é composta por desejos, sonhos e descobertas. A cada passo, desvendamos novos horizontes e adicionamos capítulos à nossa história. No âmago de tudo, reside o amor, o ponto culminante dos nossos anseios, a força invisível que nos impulsiona e dá vida às nossas emoções. Os momentos que vivemos são fios entrelaçados numa vasta tapeçaria, onde risos e lágrimas se tornam pinceladas vibrantes que colorem a nossa trajetória.
Viver é uma viagem sem destino final. Sem aqueles que amamos, tudo perde intensidade, esmorece. Cada instante é irrepetível, e o amor, esse laço invisível, une-nos de forma inquebrável. Ele é a bússola que nos orienta, o elo que nos dá identidade, sentido e propósito. Cada batida do coração relembra-nos da beleza desta caminhada, marcada pela entrega e pela cumplicidade.
Amar e ser amado é a experiência mais genuína e profunda da nossa existência. Embora possa ser desafiante, essa complexidade apenas enriquece a nossa jornada. O amor ilumina os nossos passos, ajudando-nos a superar dificuldades e a transformar adversidades em oportunidades de crescimento. É essa força que nos impulsiona a seguir em frente, tornando cada instante mais valioso.
Neste labirinto que é a vida, cada escolha, cada encontro, cada despedida molda quem somos. O amor é a luz que guia o nosso percurso, ligando-nos uns aos outros e dando sentido às nossas vivências. Sem ele, seríamos como folhas ao vento, sem direção nem propósito. Mas com ele, cada capítulo da nossa história torna-se uma prova viva do seu poder transformador, preenchendo-nos de significado e eternizando a nossa caminhada.

• Filipe Miguel