
O amor… Ah, o amor! Se alguém pudesse explicar, talvez tudo se tornasse mais claro. Ele reside nas calçadas antigas, onde os nossos passos ecoam memórias vivas. Está na água pura que jorra da fonte, dançando em cascata, refletindo a luz solar e dando vida a cada gota. Nas ondas que embalam o mar, o amor sussurra segredos, envolvendo-nos com a sua melodia eterna.
Ele habita nas profundezas de nós mesmos, nas estrelas incansáveis que brilham como faróis no céu noturno, guiando-nos até nas noites mais escuras. O amor é como sementes na terra, esperando pacientemente pelo sol para germinar e florescer, trazendo esperança a cada nova primavera.
É meu, é teu, é nosso. O amor pertence àqueles que se entregam, que mantêm acesa a chama que, apesar das tempestades, nunca se extingue. Leve como a brisa, perfumado como flores, voando nas asas das gaivotas que cruzam o horizonte, sempre presentes, sempre livres. O amor está em toda a parte, como uma melodia que toca a alma.
Ele revigora o espírito e faz o coração sorrir, criando momentos de paz onde dançamos ao ritmo de uma canção sem fim. O amor verdadeiro caminha lado a lado com a sinceridade. Às vezes, provoca lágrimas que escorrem, deixando uma marca de saudade em nosso peito, uma lembrança do que foi ou poderia ser.
O amor grita, chora e se manifesta de mil maneiras. Às vezes, demora como uma flor teimosa resistindo ao inverno antes de desabrochar. O amor… Ai, o amor! É tão meu, tão teu, tão nosso. E, acima de tudo, é uma força que nos une, que nos transforma, que nos faz sentir verdadeiramente vivos.
- Filipe Miguel
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