Mais um ano chega ao fim. É nesta altura que olhamos para trás e sentimos o peso leve dos momentos. Há sorrisos que guardamos como se fossem moedas raras, abraços que nos aqueceram em dias mais frios e palavras simples que, na altura certa, foram tudo. Pequenos gestos, mas grandes de valor, porque não são coisas, são sentimentos.
O frio do inverno entra pela janela, mas há calor na memória. Lembramos os presentes, não os que vêm em embrulhos, mas os que chegam de coração para coração. Um olhar, uma ajuda, um “estou aqui” que ficou gravado. Tudo isso faz o ano valer a pena.
Agora, o calendário vira mais uma página. Vem aí o novo. Não só os dias, mas as promessas, os planos que começamos com lápis e esperança. Queremos caminhos que nos levem mais longe, metas que nos façam levantar cedo, desafios que nos tornem melhores. E, no meio disso tudo, queremos amor. Amor que nos faça rir, chorar, acreditar. Porque o amor é isso: não escolhe momento, não se mede, apenas é.
Não há passado nem futuro, só este instante que temos nas mãos. Que o novo ano nos traga mais do que esperamos: coragem para mudar, alegria para celebrar e força para continuar. E que nunca faltem beijos, abraços e aqueles encontros em que o mundo parece, por um segundo, um lugar perfeito.
Feliz Ano Novo. Que venha cheio de vida, porque isso já é tudo.
- Filipe Miguel
Filipe de Luar 
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