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Reflexões sobre o Natal

O Natal chegou, e com ele a correria. As lojas estão cheias, as ruas iluminadas, e todos correm atrás do presente perfeito. Mas, no meio disso tudo, pergunto-me: o que realmente importa? Será que o valor está no embrulho ou no que damos de coração? O presente mais bonito é aquele que vem do fundo da alma.
As luzes brilham, a árvore está decorada, e a mesa está cheia. Mas o verdadeiro significado do Natal não está nisso. O que realmente importa é o amor que se partilha, a união que nos aproxima. Por que só nesta altura do ano lembramos de ser melhores, de dar mais? Não deveria ser assim todos os dias? O Natal não é uma data, é um sentimento que deveria durar o ano inteiro.
Este Natal não tem a mesma magia de antes. Sinto falta dos tempos simples, quando o mais importante era estar junto de quem amamos. Agora, tudo parece mais distante. As diferenças entre os que têm muito e os que têm pouco ficam ainda mais visíveis, e a solidão parece aumentar. A felicidade de uns faz os outros se sentirem ainda mais sozinhos.
O Natal não é só sobre festa, mas também sobre solidão. Muitos passam esta época sem uma família para chamar de sua, outros sem amor. No entanto, o espírito do Natal está no que sentimos dentro de nós. O amor não se apaga, e é isso que mantém o Natal vivo.
O Natal deveria ser um reflexo de como podemos ser melhores o ano inteiro. Sem hipocrisia, sem ostentação. Deveríamos dar amor todos os dias, e não só agora. A amizade, a paz, o carinho, isso sim, é o melhor presente que podemos dar.
Que o Natal não seja apenas uma data, mas um estado de espírito. Que a bondade e o amor durem o ano inteiro. E que, ao final, o Natal seja o que sempre deveria ser: um sentimento profundo e verdadeiro nos nossos corações.

  • Filipe Miguel

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