Às vezes, a vida aperta, e é como se estivéssemos presos a um nó que não conseguimos desfazer. Os dias parecem mais pesados, cheios de inseguranças e medos que não nos deixam respirar. Sinto isso como se fosse uma dor constante, algo que aperta o peito e nos faz duvidar de tudo. O caminho à frente parece turvo, e cada passo se torna mais difícil de dar. Mas, mesmo nos momentos mais sombrios, quero que saibas que não estás sozinho. Não importa o quão apertado seja o nó, ele não define quem tu és. A dor, a confusão, tudo isso passa. Só é preciso tempo, paciência e, acima de tudo, amor.
Olho para ti e vejo não um problema, mas uma oportunidade de mostrar que juntos podemos superar tudo. A vida tem uma maneira curiosa de nos ensinar que, ao enfrentarmos as nossas dificuldades, crescemos mais fortes, mais unidos. Cada nó que a vida nos dá não é um fim, mas o começo de algo novo. Um pedaço de nós que precisa de ser compreendido e abraçado, não julgado.
Sei que a dor é real, sei que o medo também é. Mas acredito que, com a mão estendida, podemos sempre seguir em frente. Um passo de cada vez, até os nós se desatarem e a vida voltar a fazer sentido. Juntos, conseguimos transformar a dor em algo bonito. Juntos, encontramos força na fragilidade. E, no fim, aprendemos que o amor é a chave para desatar qualquer nó.
- Filipe Miguel
Filipe de Luar 
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