Filipe de Luar

A infância passou rápido, como um pássaro a voar. Deixou atrás de si um rastro de memórias, como fragmentos de um sonho. Os risos e as travessuras iluminavam os dias, como estrelas que brilhavam no céu da lembrança.
As brincadeiras enchiam as tardes de alegria. O som das corridas durante o jogo da apanhada ouvia-se no ar, enquanto o pião girava, fascinando a todos. E havia a cabra-cega, um mistério que unia os amigos, onde cada gargalhada tornava-se uma nova aventura. Era uma época em que a magia estava em cada momento, transformando o comum em extraordinário.
O menino cresceu, mas não perdeu a inocência. Ele alcançou os seus sonhos com determinação, sempre acreditando em si mesmo. Para ele, cada desafio era apenas mais um passo a dar. A vida tornou-se uma dança entre os obstáculos e as conquistas.
Agora, vive com disciplina e uma paixão pelas palavras. As suas poesias dançam como folhas ao vento, trazendo alegria e beleza. Com a imaginação afiada, ele tece histórias que o transportam a outros mundos.
Dentro dele, a criança ainda brilha. Ele nutre essa emoção, guardando-a como um tesouro precioso. Sabia que a magia da infância nunca desapareceria; ela acompanhava-o em cada dia, iluminando os momentos difíceis e transformando lágrimas em amor. Em cada desafio, encontrava uma nova oportunidade, lembrando-se sempre de que a verdadeira essência da vida é simples e cheia de beleza.

• Filipe Miguel