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A Confusão da Vida

Sou o que a vida quer que eu seja. Às vezes, sou alegria e leveza; outras vezes, sou tristeza. A minha alma está sempre à procura de desejos. Há dias em que só preciso de abraços, enquanto noutros, bastam apenas beijos.
Em alguns momentos, sou amor; noutros, sou a saudade mais profunda. Admito que, às vezes, posso ser um pouco chato. Mas, de um jeito ou de outro, vivo uma felicidade constante. Utopia? Quem sabe! Insisto em ser amor, mesmo quando é negado.
Sim, muitas vezes sou um emaranhado de frases. Pode ser apenas uma forma de escapar da rotina cansativa que me rodeia. Mas espera! Estou a confundir-me. Melhor: sou confusão! Que alma poética não é um pouco confusa? Não sei ao certo, mas, por agora, o gin é o que me acalma.
Quando olho à minha volta, vejo o mundo em movimento. As pessoas passam, cada uma com a sua história, os seus sorrisos e as suas tristezas. O aroma do café no ar mistura-se com as conversas alegres e os risos dos amigos. Às vezes, sento-me à mesa de um café, a observar tudo isto, e sinto que a vida é uma mistura de momentos bons e menos bons.
Mas é assim que gosto de viver. Entre risos e lágrimas, entre abraços e distâncias. Cada dia é uma nova oportunidade de sentir, de amar e de recordar. E mesmo que a vida me leve por caminhos inesperados, continuo a buscar a essência do que sou.

  • Filipe Miguel

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