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Fusão de Almas

Quando me tocas, sinto-te em cada recanto da alma. Não é só um toque, é uma presença que se infiltra nos meus sentidos, atravessa o corpo, mexe com o destino. Cada vez que me tocas, é como se nos fundíssemos num só. Estás tão perto, tão dentro de mim.
É uma leveza que mal posso descrever. Sinto-te como uma pena a deslizar pela pele, como uma brisa suave numa tarde de verão. É como a maresia que se entranha nos pulmões e me leva numa viagem sem fim. O toque que me dás é uma carícia que me embriaga, um convite a perder-me em ti.
Tocas-me, e eu sinto-te. A doçura das tuas palavras embala-me. Cada rima dos teus versos é uma melodia que se cola à minha mente. Mesmo quando não estás, é como se estivesses. A tua ausência é uma presença constante, como o mar que nunca abandona a linha do horizonte. O teu olhar, profundo e vasto, é como um oceano onde me afogo sem medo.
Cada toque teu é um paradoxo: a imperfeição mais perfeita, o silêncio mais ensurdecedor. E, no entanto, faz todo o sentido. É como o perfume das rosas, que fala sem palavras, que envolve e fascina. Um perfume que conta histórias de amor.
Quando me tocas, não é só físico. Sinto-te a alma, sinto-te o querer, o desejo, o medo, a entrega. É uma sensação que me invade e me deixa vulnerável, mas não quero fugir. Quero que estejas sempre assim, tão perto, tão dentro de mim.
Cada toque teu é um sussurro, uma promessa. É uma dança que fazemos sem precisar de música, sem precisar de palavras. És em mim, e eu sou em ti. Tocas-me e eu sinto-te. Sinto-te tão perto, tão dentro de mim, que por vezes parece que me perdi. Mas não, encontrei-me em ti.

  • Filipe Miguel

Uma resposta a “Fusão de Almas”

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