Estou aqui, parado, sentindo o leve bater do vento contra o meu peito. Trago comigo uma flor, não uma flor qualquer, mas uma que roubei de um jardim há muito tempo. Lembro-me bem desse momento: o sol estava a descer, tingindo o céu de laranja. Sem que ninguém notasse, peguei na flor e guardei-a, bem

Read more →

Quando te conheci, eras apenas um momento. Sem grandes pretensões, sem ambição de te tornares algo mais. Eras como um simples sopro do vento, leve e passageiro, sem qualquer intenção de encontrar porto seguro, sem planos para ser cais.No início, eras apenas um segundo, um instante que passou despercebido. Mas, de alguma forma, sem que

Read more →

Há um poema dentro de ti, um segredo que só eu sei decifrar. Os teus versos são de cetim, suaves, delicados, mas incompletos, como se faltassem rimas por revelar. As estrofes que guardas em silêncio são imperfeitas, suspensas no ar da madrugada, onde as palavras se perdem e se reencontram, bordadas com madressilvas que se

Read more →

Imagina-te num campo aberto, onde o vento sopra livremente, acariciando-te o rosto com a sua brisa. Fecha os olhos e deixa-te levar, sem medo, sem um destino certo. Simplesmente entrega-te a ele. Deixa-te guiar por novas direções, aceitando-as com a mente aberta e o coração tranquilo.Sabes, o medo é um ladrão de descobertas. Ele apaga

Read more →

Nunca soube como escrever sobre o amor. Cada vez que pegava na caneta, as palavras pareciam-me erradas, desorganizadas, como se nada fizesse sentido. Era como se o poeta dentro de mim estivesse perdido, sem saber para onde ir. Tentava juntar frases, mas faltava sempre algo, um pedaço que não sabia encontrar. Escrever sobre sentimentos, então,

Read more →