vitória
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Durante quase cinquenta anos, parecia que tudo tinha adormecido. Um sono pesado, daqueles que fecham portas por dentro e deixam o mundo à espera. Mas o sonho, teimoso, resistente, quase teimosia de criança, recusou morrer. Meio partido, meio cansado, levantou-se. Respirou fundo. E voltou.Explodiu como um vulcão que esteve demasiado tempo calado. Arrombou a porta,
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Sou o que sou, tenho os meus defeitos, mas também tenho as minhas qualidades, tenho as minhas falhas, mas também tenho coisas muito boas, tenho as minhas virtudes.Ninguém é perfeito, mas toda a nossa imperfeição é a perfeição aos olhos de quem nos ama e nós amamos.Todos os dias vou à luta, lutar como se
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Os dias arrastam-se lentamente, como se deslizassem sorrateiramente num imenso palco de silêncio. Cada gesto, cada passo, é uma dança delicada que conta a minha história. Já se passaram dias desde o diagnóstico, que ressoou como uma sentença. Foi como escutar o eco de uma tempestade ameaçando a tranquilidade do meu mundo. Os minutos seguintes