renascimento
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Já não encontro no teu olhar aquilo que sempre pedi. Já não vejo paz, nem carinho… muito menos amor. A chama que antes me aquecia? Apagou-se. E agora, quando te olho, só encontro dor, aquela que finge que não existe, mas pesa.Já não encontro nos teus braços o meu lugar seguro. O amparo desapareceu, o
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Nem sei bem como te chamar. Nem preciso. Tu apareces sem convite, fruto das minhas inseguranças e das incertezas que me perseguem. E, mesmo sem querer, acabo por te dar as boas-vindas vezes sem conta.Mas olha: quero que saibas que me travas. Que me afastas do melhor que há em mim. Levantas muros entre a
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Deixei para trás promessas quebradas e ilusões que pareciam eternas. Caminhei sozinho na noite, perdido nos meus próprios pensamentos. A tristeza tornou-se uma sombra constante, e a falta de rumo pesava sobre mim. A escuridão envolvia-me, e os ventos sussurravam segredos indecifráveis. Sob a luz de mil sóis apagados, os dias vestiam-se de cinza.Atravessei o
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Fecho a janela, deixando o ar fresco envolver-me. A noite avança, e o frio instala-se, arrepiando-me a pele e a alma. Lá fora, a chuva cai num compasso ritmado, uma melodia melancólica que embala os meus pensamentos. As gotas deslizam pelo vidro, enquanto o vento sopra ferozmente, espalhando folhas e lembranças.O rio corre turbulento, como
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Os dias arrastam-se lentamente, como se deslizassem sorrateiramente num imenso palco de silêncio. Cada gesto, cada passo, é uma dança delicada que conta a minha história. Já se passaram dias desde o diagnóstico, que ressoou como uma sentença. Foi como escutar o eco de uma tempestade ameaçando a tranquilidade do meu mundo. Os minutos seguintes
