historias
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Se um dia me quiseres, abraça-me. Beija-me e não te afastes. Não sou de ferro, sabes? Por dentro, sou feito de fragilidade. E, quando a vida se torna uma ameaça, quando o peso do mundo parece querer esmagar-me, acabo por sucumbir.Sou frágil e delicado, como pétalas de rosas que se entregam ao primeiro sinal de
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Levei-te comigo, apertado debaixo do braço, como um amigo silencioso que me acompanha nos momentos de solitude. Senti o calor reconfortante da tua presença, um abraço de papel que me acolhe, especialmente depois de tanto tempo perdido na estante. O cheiro do papel envelhecido envolvia-me, misturando-se com a leve fragrância de tinta, enquanto a luz
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Beija-me depressa, com a doçura das palavras que acariciam a minha alma como o vento suave de uma tarde de verão. Não te acanhes, deixa que o atrevimento do teu desejo seja o guia dos teus gestos, daqueles que eu anseio, que eu sonho, que eu espero.As saudades… ah, essas saudades que me consomem! São
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Dá-me a tua luz, essa que ilumina os cantos mais sombrios do meu ser, e que me faz acreditar que, mesmo nas noites mais longas, o amanhecer virá. O teu sentir é como um calor que aquece a alma, e o teu olhar, ah, o teu olhar é um espelho onde eu me perco e
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Toca-me com a delicadeza de quem compreende cada nuance do que somos juntos. Abraça-me com a força tranquila que só quem verdadeiramente ama pode dar. Beija-me com a intensidade que só tu sabes imprimir, como se cada toque fosse um poema escrito só para nós. Deseja-me, não só no instante presente, mas como se o
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A vida é um sopro, uma chama que depressa se extingue. Num ápice, tudo acontece. O coração, que outrora batia com vigor, adormece e, por fim, jaz. Depois, não há mais solução. Fica a alma vazia, e tudo se esvai nesta condição. O dia arrefece, a luz desvanece e anoitece.Não há caminho para regressar, não
Filipe de Luar 