destino
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Se pudesse comandar o tempo, detê-lo a meu bel-prazer, talvez tudo fosse diferente. Imagino-me a apagar momentos de dor, a varrer as lágrimas que deixaram marcas na pele e na alma. Tic… Tac… Tic… Tac…Mas o tempo, impiedoso, segue o seu curso, empurrado pelo vento que sussurra entre as árvores e se dissipa pelas ruas.
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Não me peças desculpa pelo tempo que passou. Pede-me, sim, desculpa pelo tempo que deveria ter sido vivido e não foi. Recordo-me das horas fugazes que escorregaram entre os nossos dedos, dos dias em que estiveste ausente, como uma sombra que se dissipou antes que eu a pudesse alcançar. A casa parecia vazia, silenciosa, sem
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Um abraço teu… só isso, e a saudade silenciava-se, desaparecia como um eco distante. A ansiedade dissipava-se num instante, e a minha alma encontrava a paz. Mas quem teve a ousadia de te afastar de mim? Eu não quis, tu não pediste, e, de repente, como uma cruel ironia, disseram-nos que era o fim.Quem ousou
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Quando me tocas, não é apenas pele contra pele. Sinto-te a percorrer-me, a infiltrar-te nos meus sentidos, a desenhar o destino com a ponta dos dedos. O teu toque une-nos, dissolve fronteiras, torna-nos um só. Estás tão perto que és parte de mim.A tua carícia é leve como a brisa num fim de tarde quente,