Anúncios

Filipe de Luar

  • Sonhar é viver duas vezes

    Sonhar é viver duas vezes

    Às vezes uso o sono como bilhete de entrada. Entrada para um mundo onde não me falta nada.É um universo de sonhos, mas não daqueles vagos que se esquecem ao acordar. São sonhos que se vivem de olhos abertos, ou que se escondem entre duas páginas de um livro por acabar.Nesse espaço posso ser tudo

    Read more →

  • Sonhar é cair e levantar

    Sonhar é cair e levantar

    Adormeço e já sei: vou cair num sonho maluco, tipo queda livre sem paraquedas. O coração dispara, quero acordar antes de bater no chão… mas não dá, caio mesmo.E aí, do nada, aparece uma rosa gigante que me abraça. É nela que despejo os meus medos, até que boom! explode em mil pétalas que brilham

    Read more →

  • Entre tempestade e brisa

    Entre tempestade e brisa

    Tu chegas como quem manda no vento. Às vezes és tempestade, outras és brisa que roça a pele e atravessa becos onde a luz falha. Na sombra da cidade, há quem vagueie só para te topar, olhos acesos na esperança.Só tu conheces os desejos escondidos, aqueles que explodem quando a raiva se parte em mil

    Read more →

  • Alma inquieta

    Alma inquieta

    Se sentes a alma a fervilhar, se o sono te foge mas os sonhos continuam vivos, relaxa: isso é sinal de que algo gigante está a caminho. Só quem tem espírito grande carrega essa vontade louca de acordar para mais. São chamados à luz, mesmo quando o mundo não os percebe; porque nasceram diferentes.Essas almas

    Read more →

  • A esperança nasce dos fragmentos

    A esperança nasce dos fragmentos

    Nas margens do meu rio, bebi sombras e silêncio. Olhei os peixes a dançar nas correntes e perguntei: “Qual é o truque da vida eterna?” Eles riram, devolveram-me caretas sarcásticas. E eu percebi: até o infinito tem prazo de validade.Nas margens do meu rio, tentei levantar voo. Asas partidas, penas negras a cair no chão.

    Read more →

  • Tudo passa, tudo fica

    Tudo passa, tudo fica

    O vento frio atravessa a rua e leva consigo as folhas queimadas do outono, espalhando-as como memórias que já não voltam. Entre nuvens pesadas, o sol tímido insiste em brilhar, iluminando a neblina com uma luz suave e melancólica.Nos céus, bandos de pássaros desenham caminhos invisíveis, celebrando o dia com o seu canto leve, que

    Read more →

  • Seguir em frente

    Seguir em frente

    Não sei bem onde estou, nem tenho certezas sobre o destino. Só sei que sigo em frente. Vou porque quero, vou porque sou, e ser é já razão suficiente para continuar.Olhar para trás não resolve nada. O caminho constrói-se com determinação, e eu avanço fiel às minhas convicções. Sem elas, não passo de sombra perdida,

    Read more →

  • O silêncio grita

    O silêncio grita

    As palavras são como sopros invisíveis que atravessam o ar e se instalam em nós, leves ou pesadas, doces ou cortantes. Trazem consigo a força de criar e de destruir, de erguer pontes ou de as reduzir a cinzas. Há palavras que chegam sem aviso, como folhas levadas pelo vento, e outras que são lançadas

    Read more →

  • Sonhos e memórias

    Sonhos e memórias

    Os sonhos chegam como fragmentos soltos: imagens que se repetem, palavras que ecoam até se dissolverem no silêncio. As noites passam inquietas, suspensas entre realidade e devaneio, enquanto o corpo procura descanso e a mente insiste em inventar mundos paralelos.Há descrições ricas, quase palpáveis, mas sempre atravessadas pela ilusão. Nos sonhos acreditamos no que não

    Read more →

  • O tempo em chamas

    O tempo em chamas

    Eternos são os momentos que vivi contigo, tão intensos que as horas ardem e voam. Instantes que queimam por dentro e fazem o tempo perder o fôlego, deixando apenas o calor vivo do que ficou.Eternos são os teus beijos, brasas que permanecem depois da despedida. Sinto-os quando fecho os olhos; regressam em sabor, toque e

    Read more →

  • Está tudo bem, vais conseguir

    Está tudo bem, vais conseguir

    Não é uma promessa vazia, nem uma frase feita. É uma certeza que nasce daquilo que ainda não viste, mas que já vive dentro de ti.Os pensamentos que hoje te rodeiam, inquietos, confusos, por vezes pesados, são como pássaros em círculos, à espera do vento certo. E esse vento há de soprar. Num dia de

    Read more →

  • Manhã de mar e saudade

    Manhã de mar e saudade

    Estava a despontar o dia e o céu ainda guardava as cores tímidas da noite. A água do mar veio de mansinho e tocou-nos nos pés com um frio que despiu qualquer pressa. A areia, fina e dourada, colou-se às plantas dos pés enquanto corríamos, o corpo pesado de cansaço e leve de desejo, e

    Read more →

  • Conta-me ao ouvido, devagar

    Conta-me ao ouvido, devagar

    Conta-me ao ouvido a tua história como se acendesses um fósforo: devagar, com o cuidado de quem sabe o que arde. Sei que traz espinhos; sei que, por vezes, te deixa em pranto. Diz-me onde te magoaste, onde cais e onde aprendeste a levantar sem pressas, sem cortes.Conta-me os dias pequenos e as noites grandes,

    Read more →

  • Sonhei-te vezes sem fim

    Sonhei-te vezes sem fim

    Sonhei-te. Uma vez. Duas vezes. E depois mais vezes, tantas que a memória já não sabe contar. No teu braço pousavam os meus livros de escola como se fossem pequenos navios; na minha sacola, o teu lanche cheirava a manteiga e silêncio partilhado. Os nossos risos rasgavam a rua como vento em papel, e as

    Read more →

  • Quando a natureza nos desperta

    Quando a natureza nos desperta

    A natureza manifesta-se como uma presença vasta e silenciosa, que não se limita ao que os olhos alcançam. É uma força que não se vê, mas que se sente: como se o ar, o mar e o vento fossem extensões de algo maior, algo que nos observa e nos molda sem pressa.Nesse encontro, algo em

    Read more →