As estrelas brilham lá em cima como se fossem lanternas só para mim, a iluminar cada curva do meu caminho. Na minha vida, tudo o que é verdadeiro cintila amor, carinho, aquelas pequenas coisas que ninguém vê mas que seguram o coração no sítio certo.
Já passei por doenças, quedas, dias que quase me levaram ao chão… mas sobrevivi. Sobrevivi porque queria ajudar alguém, porque acredito em algo maior do que eu, porque amar também é uma forma de resistência. E sigo assim, num vaivém constante entre o que sinto e o que ainda procuro.
Agora o sono chama por mim. Vou fechar os olhos e deixar que os sonhos façam o que sabem fazer melhor: mostrar caminhos que ainda não tive coragem de seguir. Mas o pior é que, quando acordo, parece que tudo se desfaz, como areia a escorregar pelos dedos.
E no meio disto tudo… sinto a tua falta. Falta do teu toque, do teu carinho, daquela calma que só tu sabes dar. Os ponteiros do relógio teimam em não andar, como se o tempo estivesse à espera de nós. Vem. Devagar, devagarinho. Que os beijos voltem, que o mundo pare um bocadinho, que tudo faça sentido outra vez.


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