Anúncios
Anúncios

Entre Letras e Devaneios: A Magia da Palavra

Entre letras que se alinham como quem soletra segredos, encontro o meu refúgio. São elas que me embalam nas horas soltas, que me enchem por dentro quando o silêncio pesa. E quando a angústia aparece, é a palavra que me salva, distrai, consola, inventa mundos.
Mas há vontades que ficam suspensas, como se o destino lhes tivesse posto travões. São essas que desenham histórias, que criam altos e baixos, que transformam quedas em louvores. E eu volto ao sonho, caminho por vielas inventadas, ouço vozes que divagam sem sentido… Esforço-me, mas não as entendo. Até que o sonho se desfaz, como quem acorda sem aviso.
De manhã, as palavras voltam. Entram com a luz do sol, proclamam que o sonho foi só um ensaio. E logo outra vontade nasce, outro sono virá, e o ciclo repete-se: vida e fantasia a entrelaçarem-se, a traçarem uma linha tão fina que quase se confunde.
Porque afinal… o que seria da vida sem devaneio? Sem capricho, sem quimera? Seria só rotina. E rotina sem magia não é vida, é apenas sobrevivência.

A vida sem devaneio? É só rotina. E rotina sem magia não é viver, é sobreviver.

Deixe um comentário