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Sonhos Eternos

Estava sentado à beira-mar, naquela noite em que o céu parecia ter sido pintado só para mim. As estrelas piscavam lá em cima, e cá em baixo as ondas vinham pousar na areia como quem deixa segredos escondidos. Tudo brilhava. Tudo respirava paz. E eu, ali, solto, leve como uma pena, deixei a imaginação levar-me para longe.
O sono começou a chegar devagar, mas antes que me apagasse, vi um vulto. Caminhava na minha direção. Parou. Olhou-me nos olhos. E nesse instante, sem uma palavra, já tínhamos dito tudo. Os olhares falavam, as mãos encontraram-se, e o coração disparou como se quisesse rasgar o tempo e congelar aquele momento.
Era alguém que eu já conhecia. Um amor que parecia proibido, mas que ali, naquela noite, ganhou corpo. O que sempre sonhei, vivi. O que parecia impossível, tornou-se real.
E quando acordei, percebi: não era só sonho. Era verdade embrulhada em fantasia. Era vida a brilhar dentro de mim. Guardei cada detalhe, cada sensação, e prometi a mim mesmo que continuaria a sonhar, porque há sonhos que não se largam, há sentimentos que não se apagam, e há memórias que merecem ser eternas.

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