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Nunca deixes de sonhar

Conheço muitos sonhadores. Os que sonham de pé, como quem desafia o mundo, e os que sonham deitados, como quem se refugia no silêncio. Os que fecham os olhos para ver melhor e os que os mantêm abertos para não perder nada. Os que sonham a dormir e os que sonham acordados, bem despertos, como se a vida fosse um palco e cada sonho uma cena.
Há os que sonham para enganar a solidão e os que sonham para escapar da confusão. Os que sonham para dar cor a uma vida cinzenta e os que sonham para esquecer a dor, a má sorte ou até a morte. E também existem os que sonham sozinhos, em segredo, e os que sonham acompanhados, em voz alta, como quem canta. Os que sonham ser e os que sonham não ser, e ainda os que guardam dentro de si os sonhos de criança, intactos, como tesouros escondidos.
Eu? Eu pertenço à tribo dos que inventam sonhos e dos que lhes dão vida. Sou dos que acreditam que cada sonho é uma semente e que, se for bem cuidada, pode transformar-se em floresta. Sou dos que colecionam sonhos como quem guarda memórias, porque cada um deles é um pedaço de futuro à espera de acontecer.
Sonhar não é fugir. Sonhar é criar. Sonhar é ter coragem de imaginar o impossível e, quem sabe, torná-lo real. E é por isso que digo: nunca deixes de sonhar. Porque os sonhos são a forma mais bonita de escrever a tua própria história.


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