Os dias arrastam-se pesados, como se o mundo tivesse perdido a cor. Tentamos colar pedaços de um coração que já não vibra, mas o que se partiu não volta atrás e as cicatrizes não se apagam. O sol deixou de brilhar, o tempo corre sem pressa, e tudo se pinta de cinzento. Não há planos, não há futuro, só rotina que engole e uma espera sem nome. Esperamos sem saber o quê, mas esperamos… porque a vida é feita disso: de esperas. E a última, a mais inevitável, é a morte: aquela que ninguém gosta de encarar.

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