A noite cai como um pano pesado, e a lua aparece lá em cima, brilhante mas fria, a lembrar que mais um dia já se foi. De repente, rompe o silêncio um grito, não é só som, é dor pura, daquelas que parecem rasgar a alma em pedaços.
Fica apenas um olhar perdido, preso no vazio, como se o mundo tivesse parado. É um olhar que já não procura nada, que se desligou da vida e ficou suspenso no nada.
O que partiu não volta. O que resta é um buraco no peito, uma ausência que pesa mais do que qualquer palavra. É dor crua, é silêncio que grita, é luto que não se explica.
E no meio desse vazio, a noite continua a cair, indiferente. A lua segue o seu caminho, mas cá em baixo, o tempo parece congelado. Só fica a memória, só fica a saudade e essa nunca se apaga.

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