A neve cai e o silêncio abre caminho. Os bravos avançam, guiados pelo som dos tambores, enquanto à volta da fogueira os mais velhos falam das marcas que o tempo não conseguiu apagar.
O vento atravessa o rio gelado e espalha folhas do castanheiro antigo, como memórias que se soltam. Um jovem ergue a voz: o escudo que carrega não é apenas proteção, é símbolo de orgulho, de quem acredita na sua própria força.
A chuva desce pesada, a terra afunda-se e o pão já falta. Mas é uma criança quem lembra: os melhores dias não ficaram para trás: estão à frente, à espera de quem ousar acreditar.

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