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Liberta-te do medo

Sonho contigo e és vertigem. Arrastas-me para o desconhecido, onde a noite deixa de ser refúgio e se abre como palco de aventuras sem medida. O descanso que prometi ao corpo dissolve-se, e sigo-te, mesmo sem mapa, mesmo sem luz.
Para onde me levas? Caminho guiado apenas pelo instinto, num silêncio que pesa mais do que mil vozes. Escuto rumores dispersos, ecos de medos inventados, sombras que falam de perigos que não sei se existem ou se apenas vivem em mim.
Liberta-me desta prisão invisível, deste tempo suspenso que me prende sem correntes. Há um terror mudo que me consome, um nó que me amarra sem cordas.
Ó liberdade, que partiste sem aviso, perdoa-me por não ter corrido atrás de ti. Diz-me onde te escondes, para que eu possa acordar deste cansaço. Estou farto da solidão, sedento de emoção. Quero ser livre, quero o abraço que devolve força e sentido.
Quero amar sem medo, viver com garra, incendiar os dias com alma inteira e coração em chamas.

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