Todos os dias aprendo a lição mais importante: sou eu. Na escola da vida vou buscar o que é meu e trago-o à luz com vontade e clareza.
Procuro dentro de mim a raiz do meu ser e mostro-a sem filtros; a verdade que carrego não precisa de alardes para ser reconhecida. Além disso, recuso a cobiça alheia e o desalento dos que se contentam com o medíocre.
Sou chama que desperta: acendo o que me pertence e permito que arda até se impor por si só. Por outro lado, não procuro confronto; prefiro a firmeza silenciosa de quem sabe o seu valor.
As palavras que profiro são medidas e honestas; falam por mim sem necessidade de barulho. Quero que cada frase revele um ser digno, autêntico e sereno.
Aprendo, por isso, a dizer o essencial e a cortar o supérfluo; simplifico sem perder o sumo, mantendo o pulso e a alma do pensamento. Falo em voz ativa, com ritmos curtos e diretos, para que a mensagem chegue limpa e forte.
Se escrevo para jovens, uso a linguagem que aproxima; se escrevo para profissionais, mantenho a elegância. Em qualquer tom, o propósito guia-me: emocionar, ensinar ou convencer.
Lê em voz alta estas palavras; sente-as. Se tocam, partilha-as porque a escrita que acende e contagia cumpre o seu destino.

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Sê tu sem filtros
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