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Não desisto

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Sorrio. Celebro as pequenas vitórias como quem acende uma fagulha no escuro. Choro. Deixo a verdade sair; a lágrima limpa, revela e reconstrói. Não desisto. Carrego a linha do que vale a pena e recuso tudo o que me possa esvaziar.
Se o mundo se apresentar diferente do que procuro, não quero saber. Defendo o que sinto com uma firmeza que não se dobra ao conforto fácil. Por vezes pressinto o gelo, um frio subtil que corrói e fere e esse gelo dói, marca, mas não me apaga.
Caminho passo a passo, ao ritmo do meu compasso. O meu andar não segue a pressa dos outros; escolho a medida de cada impulso. A melodia que me guia alimenta a alma: ora explode em riso, ora pesa em silêncio, e essa alternância enriquece a minha verdade.
Mesmo ferido, mantenho-me inteiro. Não me desvaneço; persisto com coragem. Insisto. Não me calo. Elevo a minha voz quando é preciso dizer, explicar, exigir. Não me resigno a papéis que não me pertencem. Luto pelas escolhas que me fazem sentir vivo.
Vivo o que quero viver com inteira entrega, sem desculpas nem adiamentos. A persistência é a minha linguagem; a ação, o meu compromisso. Cada passo é uma afirmação; cada palavra, uma resistência.
Sorriso breve mas luminoso; choro necessário como chuva que limpa vidros e revela paisagens. Gelo que marca, compasso que orienta, melodia que dá profundidade, imagens que não só descrevem, mas fazem sentir. Este é um texto de presença: simples, direto, com voz activa e pulso firme.
Faço da persistência um hábito e da autenticidade um farol. Não desisto. Insisto. Falo. Luto. Vivo. E, enquanto caminho, guardo a chama acesa, pronto a incendiar o dia quando for preciso.

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